sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tente.

Advinhe metade de meus pensamentos que dá outra metade,
pode deixar que eu me encarrego de lhe mostrar, quem sabe até demonstrar ou ainda recriar os pensamentos nos quais você advinhou para que esse ciclo se inove.
Alguma vez já tentaste advinhar?

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Epistolar.

Dentre mil cartas que a ti escrevo, guardo todas comigo sem saber se algum dia as colocarei em algum cantinho perceptível para você, para que possa ler quando eu estiver longe o suficiente para que não veja meu rosto envergonhado por aquelas palavras.
Se não estivermos mais ligados um ao outro quando eu tiver a coragem de lhe mostrar tudo que lhe escrevo, gostaria que ainda assim, em nome do romance que um dia existiu, lesse com paciência e muito carinho aquelas frases que um dia fui capaz de escrever para ti.
O romance pode passar, a letra pode mudar, nós podemos evoluir... Mas tudo que um dia foi datado e colocado no papel, sempre estará em algum lugar a ser lembrado, sempre existirá.
Um romance epistolar.

domingo, 20 de junho de 2010

Deixa?

Posso no seu colo chorar? É que me dá vontade, às vezes com muitos motivos, às vezes sem motivo algum. Posso apenas chorar? Sem ter que explicar ou me conter, sem ter que me esconder para isso fazer. Deixa vai, me sinto segura com você por perto, me faz sentir calma e bem mais tranquila.

Deixa eu ser, mesmo que calada e chorosa, a sua melhor companhia?

Rima.

"Rafa Tomazelli dos cílios de boneca
Corpo de mulher sorriso de moleca
Diferente e linda, não só linda como simples
Beleza de seus traços do seu sorriso dos meus palpites
Feliz de te conhecer acertei o dia que sentei pra compôr
Uma música que ao te ver sua amizade me encontrou
Seja feliz, menina linda, você merece tudo de bom
Se precisar de um amigo estarei eu e meu coração"

De Rafael Portugal.
Obrigada Xará! Se precisar eu também estarei por perto.

Perdida.

Olhei o mapa, e não consegui me achar.
Olhei novamente, e o resultado foi o mesmo.
Um mapa... meio controverso, com muitos lugares desconhecidos, com uma imensidão de conhecimento.
Talvez esse mapa só eu tenha, só eu o perceba desta forma, destes teus trejeitos. Eu tento interpretá-lo de uma maneira, mas não consigo achar um consenso, ele se modifica a cada instante, me mostra diferentes ambientes, diferentes pensamentos, diferentes sorrisos, diferentes carinhos. Onde se compra um verdadeiro mapa? Acho que estou perdida, não me encontro em meio a esse turbilhão de sentimentos e eu gostaria de te achar. Se me disser, corro e compro o tal do verdadeiro mapa, mas ele têm que ser auto explicativo, nada de muita complicação, quero simplicidade e bom gosto, muito bom gosto.

E se eu tivesse em mãos um verdadeiro mapa de você, o que mudaria? Será que eu me acharia?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Não, você não vai conseguir!

Não adianta tentar! E olha que eu sou bem otimista em relação as coisas. Você não vai conseguir dormir sem comigo sonhar, não vai conseguir acordar e não me ligar. Não vai conseguir também, sentir o cheiro do meu perfume na sua roupa e não lembrar de momentos ao meu lado, nem tão pouco vai conseguir dar uma risada e não lembrar dos meus ataques de riso que só você conhece a essência. Já te falei também que não vai conseguir amar outra pessoa?! Pois é, não irá conseguir. Talvez você tente me escutar, ou talvez eu esteja tão longe que nem isso você conseguirá fazer.
Não, você não vai conseguir me esquecer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

De nós.

A alegria de viver parte de você.
Parte de você a alegria de viver.
De mim ou de você?
Você quem?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um nível... mínimo.

"(...) A base do ciúme em qualquer relacionamento, seja na amizade ou de homem e mulher é a insegurança. Se você sente ciúme, você está inseguro. Já da outra forma também, se você precisa se sentir importante pro outro, se você precisa que ele demonstre o ciúme pra se sentir bem, você também está manifestando a insegurança. Mas não se preocupem, todos nós temos um nível mínimo de insegurança, de ciúme. É difícil, muito difícil colocar em prática o desapego, mas quem disse que é fácil? (...)"

Psicologia, vale? Vale!

sábado, 5 de junho de 2010

Singelo.

Eu poderia mesmo era, em uma manhã, ser acordada com várias flores ao meu lado e um cartãozinho entre elas, pra quando eu lesse, abrir meu melhor sorriso. Nele não precisaria vir escrito nada muito poético, suas palavras me causariam muito mais efeito e eu me sentiria muito mais importante. Quanto as flores, eu as colocaria aqui mesmo no meu quarto pro aroma delas tomarem conta do ambiente e pra que toda vez que eu entrasse e sentisse aquele cheiro, eu pudesse sentir novamente a sensação daquela manhã. Maravilhosa manhã.
Eu então, guardaria aquele cartão como talvez nunca tivesse guardado nenhuma carta, ou algo do gênero.. eu jamais esqueceria as palavras ali escritas. Das flores me restariam as fotos e a lembrança daquele aroma, ah que lembrança!

Eu poderia...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma frase.

"Acho que se ficarmos adiando, nunca saberemos"

Eis a verdade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Brinquei.

E brinquei como nunca havia brincado antes. Eu encontrava amigos nessa brincadeira, uns que há muito tempo eu não via e outros que estavam no meu cotidiano, só sei que todos entravam no jogo, todos pareciam felizes por estarem brincando comigo. Sorríamos de uma forma tão intensa que parecia que nada de mau acontecia ou poderia acontecer.
Nós estávamos numa sala, sentados num sofá branco muito bonito e todos estavam com alguém ao lado, talvez, nessa brincadeira, fossemos mais velhos, não sei ao certo. Nos divertíamos e bebíamos, nada alcoólico não, era algo com o gosto delicioso e um aroma melhor ainda. Contávamos histórias que passamos juntos, nossa, quantas histórias! E quantas risadas demos quando relembramos o tempo de colégio, de festas (...) Acho que era um jogo de saudade, uma brincadeira doce pra se lembrar.

Eu brinquei de sonhar.